“ Se a perfeição devesse ser alcançada ao se beber vinho, então todo bêbado seria santo; Se a felicidade eterna devesse ser alcançada pela união sexual, então todos os seres vivos seriam nela admitidos.”
Recentemente uma amiga procurou-me perplexa com a matéria que lera em uma dessas revistas populares...Era algo como “Os centros tântricos espalhados pelo país e seus novos profissionais do prazer”.
Não dei muita atenção àquilo naquele momento, mas depois achei melhor tocar no assunto aqui e de um modo simples e direto:
O Tantra, o verdadeiro Tantra, se recusa a pudicícia tanto quanto se recusa ao pseudo- erotismo e a pornografia e mesmo aqueles que dizem vender “sexo saudável”.
O Tantra resolve o problema sexual por meio de uma liberação, no sentido nobre do termo , e por um acesso ao sagrado. O Tantra não é uma religião, mas, o Tantra e tudo o que é verdadeiramente tântrico é impregnado de religiosidade.
O iniciado aprende de sua mestra ou mestre tântricos entre tantos conhecimentos também o conhecimento dos ritos erótico mágicos que podem ser usados como instrumentos de cura.
Numa sessão de terapia tântrica - que pode incluir massagens diretas ou não - cabe ao sintonizador tântrico (terapeuta) usar de instrumentos sacralizados para possibilitar o desabrochar do ser(recebedor) levando-o à harmonia consigo mesmo e com o que o cerca, parceiro , família, a própria natureza.
O Tantra é caminho de libertação .
O Tantra requer desapego e sinceridade.
O Tantra é simples, mas não é fácil.
Namaste